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HISTÓRIA DO JORNAL E REVISTA

Jornal e Revista

História do Jornal e Revista.

 

HISTÓRIA DO JORNAL E REVISTA

 

NO PRINCÍPIO

De uma forma geral, a humanidade sempre precisou de comunicar. O filósofo grego Aristóteles afirmava no século IV a.C que o homem é um animal naturalmente político. E político nestes termo, significava alguém que vive em comunidade. Por conseguinte, a comunicação acompanha a própria ideia clássica de humanidade.

E nos séculos seguintes ao período da Grécia antiga nada mudou. Revistas e jornais são suportes modernos para aquilo que sempre foi comum aos seres humanos: a informação.

E a sua existência veio da necessidade de se preservar essa informação e divulgá-la para o maior número de pessoas possível e também para os lugares mais distantes. Por outro lado, a existência de jornais e revistas pressupunha uma habilidade que poucas pessoas dominavam no início do período moderno: a leitura.

 

A PRENSA DE GUTENBERG

O século XV na Europa foi um momento de muitas transformações. A meio caminho entre ocidente e oriente, a cidade de Constantinopla, último bastião do milenar império romano, havia caído sob os ataques do turcos otomanos.

No lado mais ocidental da Europa, os portugueses iniciaram as suas célebres navegações e explorações por todo o continente africano, tendo sido o primeiro povo europeu a encontrar uma nova rota para as Índias.

No sul da península ibérica, o último reino islâmico da Europa foi finalmente dissolvido pelos reis católicos, Fernando e Isabel, abrindo espaço para a fundação da monarquia de Espanha poucos anos depois.

Mas coube a um alemão chamado Johannes Gutenberg a glória de ter introduzido na Europa a impressão por tipos móveis, que havia sido desenvolvida séculos antes na China.

Ao contrário dos chineses, a máquina de prensa de Gutenberg gerou desdobramentos que influenciaram decisivamente a história europeia, e mundial, pelos séculos seguintes.

 

OS PRIMEIROS JORNAIS E REVISTAS

Porém, foi somente no século 17 que surgiram os primeiros jornais e revistas. E o pioneirismo coube novamente aos alemães. E mais, os anos em que foram lançados o primeiro jornal e a primeira revista impressos, eram relativamente próximos - 1650 e 1663. O jornal chamava-se Einkommende Zeitungen e a revista Erbauliche Monaths Unterredungen.

Em 1665, os ingleses publicaram o seu primeiro jornal, e em 1690 foi a vez dos americanos, ainda um grupo de colônias inglesas na América do Norte. Por outro lado, na América Espanhola a história se passou de forma diferente.

Desde o começo do século 16 que se imprimiam livros na América Espanhola. Diferente do Brasil, que enquanto colônia portuguesa, só teve a imprensa liberada em 1808, quando da transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, com a fundação da Imprensa Régia.

E no mesmo ano, começou a publicar-se no Brasil a Gazeta do Rio de Janeiro. Alguns jornais surgidos no período, como o Diário de Pernambuco (1825) e o Jornal do Commercio (1827) continuaram existindo até o século 21. Atualmente, o Diário de Pernambuco é o periódico mais antigo da América Latina em circulação.

 

 

AS CHARGES ENTRAM EM CENA

No começo do século 19, os franceses criaram as charges. O objetivo delas além da sátira, era a crítica política e social. Quase na mesma época, os jornais e revistas em circulação no Brasil também começaram a publicar charges. Podemos citar como exemplo a Lanterna Mágica, Semana Ilustrada, Vida Fluminense e O Mosquito.

No começo do século 20, outra revista que ficou famosa pelas charges foi a revista Fon Fon, que teve o pioneirismo de publicar charges da primeira mulher cartunista do Brasil, e uma das primeiras a nível mundial: Nair de Teffé, que era viúva do presidente da república Marechal Hermes da Fonseca.

 

JORNAIS E REVISTAS NA ERA DIGITAL

Atualmente, a concepção do que é um jornal ou uma revista foi adquirindo novos contornos, acompanhado a revolução tecnológica e as novas mídias sociais. Além disso, praticamente qualquer pessoa com acesso à internet pode começar a publicar online.

Evidentemente, a democratização do acesso à web não foi acompanhada por um incremento na qualidade das publicações, mas de todo modo a “imprensa” ganhou muito em diversidade.

 

HISTÓRIA DO CINEMA

História do Cinema.

História do Cinema.

NINGUÉM INVENTOU O CINEMA

O primeiro desses inventos correlatos chamava-se Cinetoscópio, e foi desenvolvido por Thomas Edison e William Dickson. O invento foi exibido na Feira Mundial de Chicago do ano de 1893.

O Cinetoscópio, também chamado de Kinetoscópio, consistia na exibição, por um olho mágico, de imagens filmadas gravadas em sequência sobre películas de 35mm que, dentro de uma caixa de madeira, eram acionadas por um mecanismo, dando assim a impressão de movimento.

Dois anos depois, o mesmo Dickson junto com outro inventor chamado Herman Casler, aprimoraram o Cinetoscópio para uma versão mais barata e comercial chamada Mutoscópio. Em vez de uma película de 35 mm, o Mutoscópio fazia uso de outra de 70 mm.

No final daquele mesmo ano de 1895, os irmãos Lumière, de origem francesa, inventaram o cinematógrafo. O invento deles adotava em princípio as bases do Cinetoscópio e do Mutoscópio, só que projetando as imagens em uma tela.

Por outro lado, outros inventores franceses como Charles-Émile Reynaud, com seu Praxinoscópio, e Léon Bouly, que cunhou o termo cinematógrafo mas sem patenteá-lo, também deram contribuições importantíssimas para o desenvolvimento dos primeiros projetores.

 

OS PRIMEIROS FILMES E ESTÚDIOS DE CINEMA

 O primeiros “filmes” exibidos pelos irmãos Lumière em 1895, eram na verdade uma coleção de sequências curtas, por volta de 50 segundos, que exibiam o dia a dia das pessoas na França e outros lugares do mundo.

Pouco tempo depois, com a popularização do invento, outras pessoas foram tendo novas ideias para filmes e até mesmo os primeiros “efeitos especiais”. Foi o caso do mágico ilusionista Georges Méliès, que percebeu o potencial do cinematógrafo para criar na tela os mesmos truques que ele fazia nos palcos.

A técnica de colorização foi criada, ainda de forma rudimentar, entre 1906 e 1909. No entanto, na década de 30 ela já estava bem desenvolvida, e alguns filmes coloridos da época, como E O Vento Levou e O Mágico de Oz, são clássicos até os dias de hoje.

O primeiro filme falado, O Cantor de Jazz, foi lançado em 1927, mas novamente os filmes falados só se tornaram mais comuns na década de 30. Neste sentido, é emblemática a atuação de Charles Chaplin, criador do personagem Carlitos. Obstinadamente, ele se recusou a incorporar a fala ao seu personagem, tendo feito isso de forma séria, somente com seu clássico O Grande Ditador, de 1940.

Evidentemente, para gerir toda a indústria que se formou em torno do cinema, era necessário uma grande indústria cinematográfica. Hoje, o nome de Hollywood é conhecido internacionalmente, mas poucos sabem seus começos foram modestos no princípio da década de 10 em Los Angeles.

O fato é que até antes das Primeira Guerra Mundial, o eixo do cinema a nível mundial encontrava-se na Europa. Após a guerra, os Estados Unidos adquiriram proeminência em vários aspectos, inclusive na indústria cinematográfica.

 

A ERA DE OURO DO CINEMA AMERICANO E DEPOIS 

Convencionou-se chamar o período entre os anos 20 e os anos 60, como a era de ouro do cinema americano. E realmente, podemos identificar nessa época vários filmes que se tornaram clássicos, como O Garoto, E O Vento Levou, Casablanca, Cantando na Chuva e Cleópatra.

Depois desse período, os filmes americanos passaram a adquirir um tom mais contestatório e pessimista, o que acompanhava todos os movimentos de juventude a nível mundial que criticavam o status quo. Um bom exemplo desse período é Taxi Driver.

Porém, a partir do final dos anos 70, os chamados filmes pipoca vêm a público. São grandes produções cujo propósito é entreter, mas que ao mesmo tempo podem trazer alguma dose de crítica social ou análise filosófica. Um exemplo clássico de filme deste filão é Star Wars e filmes de super heróis em geral.

Atualmente, existe uma grande variedade de produções e os cinemas se modernizaram muito em comparação com as primeiras salas de exibição, chamadas de nickelodeon, por causa do valor do ingresso (um níquel). Isto tudo prova que o cinema veio para ficar e sempre estará se adaptando aos novos padrões da modernidade.

HISTÓRIA DA TELEVISÃO

História da TV

História da Televisão

A TECNOLOGIA

Apesar de ser um invento do século 20, a história da televisão começa no século 19 quando foi desenvolvida a tecnologia que daria origem ao seu invento mais tarde. Essa tecnologia, como tantas outras desenvolvidas na mesma época, teve origem com um cientista alemão.

Este cientista, Karl Ferdinand Braun, inventou o tubo de raios catódicos em 1897. Este tubo de raios foi uma das peças fundamentais para os primeiros aparelhos de televisão, pois através deste tubo as imagens poderiam ser projetadas numa tela.

Porém, o mérito da primeira projeção de imagem em uma tela coube a um cientista russo. O nome dele era Boris Rosing e através de muitas experimentações, ele conseguiu em 1907 projetar uma imagem numa tela através de um tubo de raios catódicos.

Consequentemente, não causa nenhuma surpresa sabermos que um dos seus assistentes, o também russo Vladimir Zworykin, radicado nos Estados Unidos, é um dos pais da moderna televisão. Pode parecer estranho, mas a televisão não teve somente um inventor, por isso dizemos “um dos pais”.

QUEM AFINAL INVENTOU A TELEVISÃO?

Assim como em outros áreas do conhecimento e da criação humana, as invenções e descobertas são o resultado do esforço conjunto de vários cientistas que numa mesma época se debruçam sobre o mesmo problema.

Através do compartilhamento das experiências e resultados, outros cientistas, e não necessariamente do mesmo grupo de trabalho, conseguem fazer a pesquisa avançar até atingir o resultado esperado, e até mesmo outros não esperados. A verdade é que a ciência é um campo de eterna evolução e aprimoramento.

Sendo assim, Ferdinand Braun, Boris Rosing e Vladimir Zworykin podem ser considerados os pais da televisão até um certo ponto. Pois a glória final coube a Philo Farnsworth, que em 1927 fez uma demonstração pública de transmissão de imagens através de uma televisão rudimentar.

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A TELEVISÃO

Apesar da primeira televisão funcional ter sido desenvolvida no final da década de 20, as vicissitudes causadas pela Segunda Guerra Mundial fizeram com que as pesquisas para o seu aprimoramento e comercialização atrasassem 20 anos.

Naquela época, os países de ponta na pesquisa da televisão eram Rússia, Alemanha e Inglaterra. Evidentemente, o advento da guerra na Europa e a consequente destruição de toda infraestrutura dos países continentais envolvidos atrasou o desenvolvimento das pesquisas no velho continente.

Por outro lado, os Estados Unidos surgem como pioneiros da televisão após o final da guerra. E isso explica-se não somente pela questão tecnológica ou por não terem sofrido em próprio solo os efeitos da guerra.

Na realidade, a visão mercadológica da televisão foi o que mais propiciou o seu desenvolvimento em solo americano. Apesar de já existirem alguns poucos milhares de televisores nos Estados Unidos nas décadas de 30 e 40, é somente a partir da década de 50 que ocorre um boom nas vendas do aparelho.

A TELEVISÃO E O “AMERICAN WAY OF LIFE”

Rapidamente, a televisão se tornou um símbolo do capitalismo e do american way of life na década de 50. E isto não foi o resultado de um plano anterior para difundir valores capitalistas, mas foi pelo próprio desenvolvimento das empresas de teletransmissão.

A fusão das primeiras empresas de teletransmissão fez com que poucos canais tivessem uma cobertura nacional. Evidentemente, isso despertou o interesse de outras empresas que viram a oportunidade de anunciarem seus produtos através da televisão.

Certamente, dentro do contexto da Guerra Fria, a televisão também se tornou um campo de batalha ideológica e, aí sim, mais e mais programas passam a difundir o American Way of Life, em contraposição aos valores comunistas.