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História do Outdoor – Meios de Comunicação

História do Outdoor.

Painel Publicitário.

Um "outdoor" é um painel publicitário de grande dimensão colocado em locais estratégicos, geralmente ao ar livre, para promover produtos, serviços, eventos ou mensagens específicas. Estes painéis são com freqüência, encontrados em áreas de grande tráfego, como estradas, centros urbanos e pontos de transporte público, onde podem ser vistos por um grande número de pessoas.

Os outdoors são uma forma eficaz de publicidade, porque são visíveis para um público amplo e têm o potencial de captar a atenção das pessoas em movimento. As mensagens em outdoors geralmente são curtas, diretas e acompanhadas de imagens impactantes para garantir que sejam facilmente compreendidas e memoráveis.

A história do outdoor ou painel publicitário é rica e remete há muitos séculos.

Aqui está uma visão geral da evolução dos outdoors:

 

Antiguidade

Antigos Egípcios e Romanos: Já usavam grandes pedras esculpidas e paredes pintadas para comunicar mensagens, especialmente anúncios de eventos e leis.

Idade Média

Pinturas e Sinais: Comerciantes e estalajadeiros¹ usavam placas pintadas e sinais pendurados para atrair clientes e comunicar a natureza de seus negócios.

Século XIX

Revolução Industrial: Com o crescimento das cidades e o aumento da população urbana, surgiu a necessidade de formas mais eficazes de publicidade.

Posters e Cartazes: Tornaram-se populares, especialmente com o desenvolvimento da litografia², que permitia a produção em massa de impressões coloridas.

Final do Século XIX

Primeiros Outdoors Modernos: Nos Estados Unidos e na Europa, começaram a aparecer os primeiros outdoors modernos, feitos de madeira ou metal e colocados em locais estratégicos.

Automóveis: Com a popularização dos automóveis, os outdoors foram estrategicamente posicionados ao longo das estradas para captar a atenção dos motoristas.

Século XX

Padrões e Regulações: Surgiram normas para padronizar o tamanho e o formato dos outdoors, especialmente nos EUA, com a criação do "Standard Billboard"³.

Tecnologia: O avanço das tecnologias de impressão e iluminação permitiu a criação de outdoors mais vibrantes e visíveis, mesmo à noite.

Publicidade Criativa: As campanhas publicitárias começaram a utilizar técnicas criativas, incluindo o uso de estruturas tridimensionais e iluminação neon.

Final do Século XX e Início do Século XXI

Outdoor Digital: Com o avanço da tecnologia digital, surgiram os outdoors eletrônicos, que permitem a mudança dinâmica de anúncios e a utilização de animações e vídeos.

Interatividade: Alguns outdoors modernos incorporam tecnologia interativa, como sensores de movimento e integração com smartphones, para criar experiências mais envolventes.

Século XX no Brasil

O outdoor é uma forma de publicidade exterior que utiliza grandes painéis para veicular mensagens ao público. No Brasil, a história do outdoor começou a se desenhar no início do século XX.

Surgimento e Primeiros Passos:

Início do Século XX: Os primeiros registros de publicidade exterior no Brasil datam do início do século XX, especialmente nas grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Nessa época, a publicidade era feita de maneira rudimentar, com cartazes e placas pintadas à mão.

Anos 1920 e 1930: Durante essas décadas, a publicidade exterior começou a se profissionalizar. Empresas de publicidade começaram a surgir e a oferecer serviços de criação e instalação de placas e cartazes. Os anúncios estavam frequentemente relacionados a produtos de consumo, como bebidas e cigarros.

Evolução e Consolidação:

Anos 1940 e 1950: Com o crescimento urbano e a popularização dos automóveis, a demanda por publicidade exterior aumentou. As cidades se expandiam, e os outdoors se tornaram uma forma eficiente de atingir um público cada vez maior. A qualidade dos materiais e das impressões também melhorou, tornando os anúncios mais atraentes e duradouros.

Anos 1960 e 1970: Foi durante essa época que o outdoor começou a se consolidar como um meio de comunicação massiva. Empresas especializadas, como a primeira grande empresa de outdoor, a Eletromídia, surgiram. A regulamentação do setor também começou a ser discutida, devido ao impacto visual e urbano que os outdoors causavam.

Modernização e Regulamentação:

Anos 1980 e 1990: A modernização das técnicas de impressão, como a introdução da impressão digital, permitiu a produção de anúncios com maior qualidade e em maior escala. No entanto, a proliferação descontrolada de outdoors levou a uma série de regulamentações municipais e estaduais para controlar a quantidade e a localização dessas estruturas.

Anos 2000 em diante: Nos últimos anos, a publicidade exterior passou por uma transformação significativa com a introdução dos painéis eletrônicos e digitais, que permitem a veiculação de anúncios animados e em alta resolução. Em cidades como São Paulo, a Lei Cidade Limpa, implementada em 2007, restringiu drasticamente o uso de outdoors, visando melhorar a estética urbana e reduzir a poluição visual.

Hoje

Presença Global: Os outdoors são uma parte vital da paisagem urbana em todo o mundo, usados por empresas de todos os tamanhos para alcançar um público amplo.

Sustentabilidade: Há um movimento crescente para tornar os outdoors mais sustentáveis, usando materiais recicláveis e fontes de energia renováveis, como painéis solares.

Os outdoors continuam a evoluir, adaptando-se às novas tecnologias e necessidades de comunicação, mantendo-se uma ferramenta poderosa de publicidade.

Significados:

1- Estalajadeiros:
Dono ou administrador de uma estalagem.
Estalagem: (pequeno hotel ou pensão, que oferece alojamento e alimentação a preços acessíveis; hospedaria; albergaria; pousada).
Fonte: meudicionario.org
2- Litografia:
Substantivo feminino
Desenho ou escrito feito em uma substância gorda, sobre uma pedra, para reproduzir em papel.
Fonte: meudicionario.org
3- Standard Billboard:
São suportes padrões de publicidade exterior de grandes dimensões, tipicamente de 8x3 metros. Que são colocados em áreas de tráfego elevado, como avenidas, principais ruas, e nas proximidades de Centros Comerciais ou zonas de grande passagem.
Fonte: jcdecaux.pt

 

 

HISTÓRIA DO CINEMA

História do Cinema.

História do Cinema.

NINGUÉM INVENTOU O CINEMA

O primeiro desses inventos correlatos chamava-se Cinetoscópio, e foi desenvolvido por Thomas Edison e William Dickson. O invento foi exibido na Feira Mundial de Chicago do ano de 1893.

O Cinetoscópio, também chamado de Kinetoscópio, consistia na exibição, por um olho mágico, de imagens filmadas gravadas em sequência sobre películas de 35mm que, dentro de uma caixa de madeira, eram acionadas por um mecanismo, dando assim a impressão de movimento.

Dois anos depois, o mesmo Dickson junto com outro inventor chamado Herman Casler, aprimoraram o Cinetoscópio para uma versão mais barata e comercial chamada Mutoscópio. Em vez de uma película de 35 mm, o Mutoscópio fazia uso de outra de 70 mm.

No final daquele mesmo ano de 1895, os irmãos Lumière, de origem francesa, inventaram o cinematógrafo. O invento deles adotava em princípio as bases do Cinetoscópio e do Mutoscópio, só que projetando as imagens em uma tela.

Por outro lado, outros inventores franceses como Charles-Émile Reynaud, com seu Praxinoscópio, e Léon Bouly, que cunhou o termo cinematógrafo mas sem patenteá-lo, também deram contribuições importantíssimas para o desenvolvimento dos primeiros projetores.

 

OS PRIMEIROS FILMES E ESTÚDIOS DE CINEMA

 O primeiros “filmes” exibidos pelos irmãos Lumière em 1895, eram na verdade uma coleção de sequências curtas, por volta de 50 segundos, que exibiam o dia a dia das pessoas na França e outros lugares do mundo.

Pouco tempo depois, com a popularização do invento, outras pessoas foram tendo novas ideias para filmes e até mesmo os primeiros “efeitos especiais”. Foi o caso do mágico ilusionista Georges Méliès, que percebeu o potencial do cinematógrafo para criar na tela os mesmos truques que ele fazia nos palcos.

A técnica de colorização foi criada, ainda de forma rudimentar, entre 1906 e 1909. No entanto, na década de 30 ela já estava bem desenvolvida, e alguns filmes coloridos da época, como E O Vento Levou e O Mágico de Oz, são clássicos até os dias de hoje.

O primeiro filme falado, O Cantor de Jazz, foi lançado em 1927, mas novamente os filmes falados só se tornaram mais comuns na década de 30. Neste sentido, é emblemática a atuação de Charles Chaplin, criador do personagem Carlitos. Obstinadamente, ele se recusou a incorporar a fala ao seu personagem, tendo feito isso de forma séria, somente com seu clássico O Grande Ditador, de 1940.

Evidentemente, para gerir toda a indústria que se formou em torno do cinema, era necessário uma grande indústria cinematográfica. Hoje, o nome de Hollywood é conhecido internacionalmente, mas poucos sabem seus começos foram modestos no princípio da década de 10 em Los Angeles.

O fato é que até antes das Primeira Guerra Mundial, o eixo do cinema a nível mundial encontrava-se na Europa. Após a guerra, os Estados Unidos adquiriram proeminência em vários aspectos, inclusive na indústria cinematográfica.

 

A ERA DE OURO DO CINEMA AMERICANO E DEPOIS 

Convencionou-se chamar o período entre os anos 20 e os anos 60, como a era de ouro do cinema americano. E realmente, podemos identificar nessa época vários filmes que se tornaram clássicos, como O Garoto, E O Vento Levou, Casablanca, Cantando na Chuva e Cleópatra.

Depois desse período, os filmes americanos passaram a adquirir um tom mais contestatório e pessimista, o que acompanhava todos os movimentos de juventude a nível mundial que criticavam o status quo. Um bom exemplo desse período é Taxi Driver.

Porém, a partir do final dos anos 70, os chamados filmes pipoca vêm a público. São grandes produções cujo propósito é entreter, mas que ao mesmo tempo podem trazer alguma dose de crítica social ou análise filosófica. Um exemplo clássico de filme deste filão é Star Wars e filmes de super heróis em geral.

Atualmente, existe uma grande variedade de produções e os cinemas se modernizaram muito em comparação com as primeiras salas de exibição, chamadas de nickelodeon, por causa do valor do ingresso (um níquel). Isto tudo prova que o cinema veio para ficar e sempre estará se adaptando aos novos padrões da modernidade.

HISTÓRIA DA TELEVISÃO

História da TV

História da Televisão

A TECNOLOGIA

Apesar de ser um invento do século 20, a história da televisão começa no século 19 quando foi desenvolvida a tecnologia que daria origem ao seu invento mais tarde. Essa tecnologia, como tantas outras desenvolvidas na mesma época, teve origem com um cientista alemão.

Este cientista, Karl Ferdinand Braun, inventou o tubo de raios catódicos em 1897. Este tubo de raios foi uma das peças fundamentais para os primeiros aparelhos de televisão, pois através deste tubo as imagens poderiam ser projetadas numa tela.

Porém, o mérito da primeira projeção de imagem em uma tela coube a um cientista russo. O nome dele era Boris Rosing e através de muitas experimentações, ele conseguiu em 1907 projetar uma imagem numa tela através de um tubo de raios catódicos.

Consequentemente, não causa nenhuma surpresa sabermos que um dos seus assistentes, o também russo Vladimir Zworykin, radicado nos Estados Unidos, é um dos pais da moderna televisão. Pode parecer estranho, mas a televisão não teve somente um inventor, por isso dizemos “um dos pais”.

QUEM AFINAL INVENTOU A TELEVISÃO?

Assim como em outros áreas do conhecimento e da criação humana, as invenções e descobertas são o resultado do esforço conjunto de vários cientistas que numa mesma época se debruçam sobre o mesmo problema.

Através do compartilhamento das experiências e resultados, outros cientistas, e não necessariamente do mesmo grupo de trabalho, conseguem fazer a pesquisa avançar até atingir o resultado esperado, e até mesmo outros não esperados. A verdade é que a ciência é um campo de eterna evolução e aprimoramento.

Sendo assim, Ferdinand Braun, Boris Rosing e Vladimir Zworykin podem ser considerados os pais da televisão até um certo ponto. Pois a glória final coube a Philo Farnsworth, que em 1927 fez uma demonstração pública de transmissão de imagens através de uma televisão rudimentar.

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A TELEVISÃO

Apesar da primeira televisão funcional ter sido desenvolvida no final da década de 20, as vicissitudes causadas pela Segunda Guerra Mundial fizeram com que as pesquisas para o seu aprimoramento e comercialização atrasassem 20 anos.

Naquela época, os países de ponta na pesquisa da televisão eram Rússia, Alemanha e Inglaterra. Evidentemente, o advento da guerra na Europa e a consequente destruição de toda infraestrutura dos países continentais envolvidos atrasou o desenvolvimento das pesquisas no velho continente.

Por outro lado, os Estados Unidos surgem como pioneiros da televisão após o final da guerra. E isso explica-se não somente pela questão tecnológica ou por não terem sofrido em próprio solo os efeitos da guerra.

Na realidade, a visão mercadológica da televisão foi o que mais propiciou o seu desenvolvimento em solo americano. Apesar de já existirem alguns poucos milhares de televisores nos Estados Unidos nas décadas de 30 e 40, é somente a partir da década de 50 que ocorre um boom nas vendas do aparelho.

A TELEVISÃO E O “AMERICAN WAY OF LIFE”

Rapidamente, a televisão se tornou um símbolo do capitalismo e do american way of life na década de 50. E isto não foi o resultado de um plano anterior para difundir valores capitalistas, mas foi pelo próprio desenvolvimento das empresas de teletransmissão.

A fusão das primeiras empresas de teletransmissão fez com que poucos canais tivessem uma cobertura nacional. Evidentemente, isso despertou o interesse de outras empresas que viram a oportunidade de anunciarem seus produtos através da televisão.

Certamente, dentro do contexto da Guerra Fria, a televisão também se tornou um campo de batalha ideológica e, aí sim, mais e mais programas passam a difundir o American Way of Life, em contraposição aos valores comunistas.

HISTÓRIA DO RÁDIO

História do Rádio

História do Rádio

PATERNIDADE DISPUTADA.

Assim como a televisão, a história do rádio também envolve uma briga pela “paternidade da invenção. A quem creditar o primeiro aparelho de radiotransmissão da história?

Um deles, o físico italiano Guglielmo Marconi, é o mais conhecido e reconhecido de todos. Vários manuais de história e programas infantis de ciência sempre creditaram a ele a invenção do rádio em 1896.

Entretanto, já há alguns anos, vários historiadores e pessoas nas redes sociais vêm trazendo à tona o nome do engenheiro sérvio Nikola Tesla. Este cientista, teria não somente inventado o primeiro rádio mas, dizem alguns, a primeira máquina do tempo.

Em relação à invenção do rádio, Tesla teria demonstrado um primeiro aparelho de “telégrafo sem fio” em 1893, ou seja, três anos antes da demonstração de Marconi. Mas o fato é que Tesla só teve sua invenção patenteada em 1900, quatro anos depois de Marconi.

Este e outros fatos alimentam todo um movimento de justiça histórico à Nikola Tesla enquanto inventor. Não obstante, por haver patenteado antes, a glória da invenção do primeiro rádio coube ao italiano Guglielmo Marconi.

A CULTURA DO RÁDIO.

Talvez nenhum outro invento moderno tenha marcado tanto a vida das pessoas de todas as classes sociais quanto o rádio. Mesmo depois da invenção da televisão, os primeiros programas basicamente adaptaram os modelos das novelas e programas radiofônicos.

No mundo dos esportes, até pouco tempo era muito comum ver pessoas que preferiam ir aos estádios de futebol sem deixar de acompanhar a locução do jogo por um pequeno rádio de pilha.

E mais do que isso. Os motoristas de todo o tipo, seja de caminhão, aplicativos ou motociclistas. Todos eles gostam de viajar enquanto escutam algum programa de rádio preferido. Isto explica-se facilmente pelo rádio oferecer várias funcionalidades em um mesmo canal: música, informação e entretenimento.

O RÁDIO NAS DÉCADAS DE 20, 30 E 40.

Sem risco de cair no erro, podemos afirmar com segurança que as décadas de 20, 30 e 40 foram o auge do rádio. Anterior à Primeira Guerra Mundial, o rádio era utilizado no esforço de guerra para comunicação entre tropas e envio de mensagens.

Já na década de 20, tem início a aquisição maciça de aparelhos de rádio para uso privado. No caso do Brasil, acompanhando a tendência mundial, o rádio foi inaugurado em 1922, na emblemática data de 7 de Setembro.

A ocasião era a comemoração do centenário da independência do país, e o rádio foi utilizado então para comunicar uma fala do presidente da República Epitácio Pessoa.

É interessante notarmos que essa associação inicial entre radiodifusão e poder público, acompanha a história do rádio ao longo da sua época de ouro. Sejam presidentes democratas como Roosevelt ou o Primeiro-ministro Churchill, ou ditadores do naipe de Adolf Hitler e Getúlio Vargas, o rádio muitas vezes serviu de veículo de propaganda política.

O FUTURO DO RÁDIO.

Apesar da grande diversidade e explosão de tecnologias de mídia digital e informação pela qual passamos, podemos dizer que o conceito do rádio ainda sobrevive nos podcasts.

O que é um podcast além de um programa de rádio adaptado para a era digital? E a persistência desse modelo auditivo de disseminação de informação talvez tenha uma explicação histórica.

A palavra falada e ouvida é o meio mais primitivo de comunicação da humanidade. Desde as sociedades tribais, passando pelas histórias de ninar e os discursos políticos, o ser humano ainda é muito ligado à palavra ouvida. E isto apesar do fato de sermos também muito visuais.